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Polícias Civis do RS e SP deflagram Operação Fake Call e prendem seis pessoas

Grupo criminoso do RS que aplicou golpe em banco de SP foi alvo da operação

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através da 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, em uma operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo, pela Delegacia de Polícia de Investigações Gerais de Limeira, nesta quarta-feira (22/01) deflagrou a Operação Fake Call. O objetivo da ação é desarticular uma associação criminosa responsável por praticar estelionato contra instituições bancárias.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária, nas cidades de Canoas, Cachoeirinha e Campo Bom. Os alvos são indivíduos suspeitos de participação direta em um esquema que utilizava informações privilegiadas para induzir a realização de transferências bancárias fraudulentas.

Cinco pessoas foram presas temporariamente pelo crime de associação criminosa e estelionato. Uma das mulheres, junto com seu companheiro, também foi presa em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, tendo sido apreendido 1,7 quilos de maconha e 3,5 gramas de cocaína. A operação contou com a participação de 38 policiais civis, incluindo oito policiais civis de São Paulo.

Segundo o delegado Vinicius Nahan, a investigação foi iniciada a partir do registro de ocorrência da instituição financeira vítima no Estado de São Paulo e contou com o auxílio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul para a localização dos suspeitos.

O golpe foi aplicado na cidade de Limeira, em São Paulo, contra um banco privado por um grupo criminoso do Rio Grande do Sul. “O crime consistiu em contatar funcionários de instituições bancárias, fingindo serem integrantes de departamentos técnicos internos. Com informações detalhadas e domínio do sistema, os suspeitos induziram os funcionários a realizar transferências de grandes valores para contas controladas pelo grupo. A atuação persuasiva e o conhecimento das rotinas bancárias dificultaram a detecção imediata da fraude. O prejuízo total foi de 180 mil reais”, esclareceu Nahan.

 

Polícia Civil RS