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Apreendido o último envolvido no crime de homicídio ocorrido no Aparício Borges

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local do crime - Foto: Polícia Civil

Policiais da 1° Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), com apoio da 2° Delegacia da Criança e do Adolescente, apreenderam, na manhã desta sexta-feira (18-12), um adolescente, de 16 anos.  O adolescente é suspeito de participar do  homicídio de um indivíduo, de 18 anos,  ocorrido em 17 de dezembro de 2014, na rua Mato, bairro Coronel Aparício Borges, em Porto Alegre. A apreensão ocorreu em cumprimento a  ordem internação provisória. O adolescente foi levado ao Departamento Estadual para a Criança e Adolescente (DECA) para a realização dos procedimentos de praxe, após será encaminhado para FASE. 

Segundo o delegado Rodrigo Garcia, outros dois indivíduos, de 20 e 21 anos, foram presos, e outros dois, de 16 anos, foram apreendidos na tarde dessa quinta-feira (17/12). O apreendido, detido nesta sexta-feira, foi um dos autores da agressão, tendo utilizado um facão como instrumento que atingiu a vítima no peito, pescoço e rosto. A investigação começou a partir de uma ocorrência de desaparecimento registrada pela mãe da vítima, que afirmava que seu filho havia sido morto e após enterrado no pátio da residência onde ocorreu o crime. Os autores do crime teriam atraído a vítima para a residência de um deles, e no local, munidos de facão, machadinho e uma barra de ferro a mataram. O rapaz teve seu corpo esquartejado e ao final queimado e enterrado no pátio em que ocorreu o fato.

Todos os envolvidos foram inicialmente ouvidos e em seus depoimentos relataram desconhecer o paradeiro da vítima. Com o aprofundamento das investigações, medidas cautelares de ingresso na residência foram representadas e deferidas, sendo possível encontrar o local em que a vítima foi queimada e enterrada. Isto permitiu inclusive a coleta de alguns vestígios, como partes da roupa que a vítima estava utilizando. Também foi realizada a aplicação do luminol pelos peritos do Instituto Gerla de Perícias (IGP), revelando na residência os locais com presença de sangue, o que auxiliou na montagem da dinâmica crime. A Polícia conseguiu localizar o corpo da vítima, o qual através da coleta de material genético (DNA) permitiu a sua identificação. O corpo foi encaminhado para a necropsia revelando inúmeras fraturas e um profundo traumatismo craniano – completou o delegado. 

Os envolvidos foram novamente ouvidos e acabaram alterando o seu depoimento e confessando o crime. A frieza dos envolvidos ao revelar como ocorreu a morte impressiona, pois entre os relatos que demonstravam a dinâmica dos fatos deixavam escapar risos e desprezo total pela vida humana. A morte do rapaz teve como motivação uma possível ligação que ele tinha com um grupo rival a dos envolvidos, somado o seu interesse amoroso por uma das presas, a qual estaria tendo um relacionamento com um traficante da região, morto em 29 de dezembro de 2014 – salientou Garcia. 

Fonte: 1ª DPHPP

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