A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DRCP/Deic), nesta quarta-feira (09), prendeu quatro pessoas suspeitas da prática de furto qualificado, em Porto Alegre.

Segundo o delegado Luciano Dias Peringer, os policiais civis diligenciaram primeiramente em uma reciclagem e sucata localizada na Estrada Cristiano Kraemer, onde foi detectada a existência de furto de energia. No local, também existe uma mecânica e auto peças de venda de motos e a residência do proprietário das terras. Assim, os policiais civis, acompanhados de técnicos da concessionária de serviço público (CEEE), em mais uma  fase da Operação Blecaute localizaram o furto de energia.

“No local, detectou-se a existência de uma instalação irregular, com  uma ligação clandestina que vinha diretamente do poste para os estabelecimentos comerciais  e para a residência do proprietário”, relatou Peringer.  Diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante ao proprietário do local. Na sequência da ação foi fiscalizada uma reciclagem na rua Romeu Samarani Ferreira, sendo constatado o furto de energia, com a instalação direta do poste da CEEE para o estabelecimento comercial. Diante dos fatos, foram presos os proprietários ou responsáveis pelos locais.

O delegado Peringer ressalta que o furto de energia por estabelecimentos comerciais está no foco de combate da delegacia pois, além de gerar grandes perdas na rede de energia, com prejuízos arcados por toda a população e consequente diminuição de arrecadação de impostos, a conduta gera perigo e instabilidade na rede energética, além de promover concorrência desleal. "Aquele que mantém comércio regularmente não consegue competir de forma igualitária com aquele que se vê livre do custo de energia intrínseco à atividade econômica", complementou.

A ação resultou na prisão em flagrante dos proprietários dos estabelecimentos comerciais  pela prática de furto qualificado, com penas de dois a oito anos de reclusão.

Fonte: DRCP/Deic

Jorge Felipe