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Polícia Civil deflagra Operação Interfraude no combate aos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro

As ações ocorreram nos estados de São Paulo, Alagoas e Paraná

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Operação Interfraude.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de São Sepé/RS, com o apoio das Polícias Civis dos estados de São Paulo, Alagoas e Paraná, deflagrou na manhã desta terça-feira (24/06), a Operação Interfraude, no combate aos crimes de estelionato (fraude eletrônica), associação criminosa e lavagem de dinheiro, na modalidade golpe da falsa central de atendimento.

Durante a ação, foram cumpridas 47 ordens judiciais, sendo 12 mandados de prisão temporária e 35 mandados de busca e apreensão, nos estados de São Paulo, Alagoas e Paraná, nas cidades de São Paulo/SP, Mauá/SP, São Vicente/SP, Guarulhos/SP e Caieiras/SP, Diadema/SP, Maceió/AL, Marechal Deodoro/AL e Curitiba/PR.

Até o momento, sete pessoas foram presas - uma mulher e seis homens -, sendo cinco delas em São Paulo/SP, uma em Mauá/SP e uma em Maceió/AL.

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Operação Interfraude.

A investigação teve início em fevereiro de 2024, pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa. Após diversas diligências, foi possível identificar integrantes da associação criminosa, que atuavam nos estados de São Paulo, Alagoas e Paraná.

Nessa modalidade criminosa, as vítimas recebem ligações telefônicas em que os golpistas se identificam como funcionários de instituições bancárias e informam sobre supostas transações indevidas em seus cartões de crédito. As vítimas, já em estado de tensão, acabam fornecendo informações de sua conta aos criminosos, os quais alegam a necessidade de confirmar dados para prosseguir o atendimento. Nesse momento, os indivíduos instalam aplicativos de acesso remoto nos celulares e assim realizam transações bancárias.

A vítima, neste caso investigado, tem 57 anos de idade e sofreu um prejuízo aproximado de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais). O golpe teve início em 07/02/2024, data das primeiras ligações. As investigações, que se estenderam por aproximadamente 16 meses, foram conduzidas pela Delegacia de Polícia de São Sepé, que identificou 43 (quarenta e três) criminosos envolvidos na ação delituosa e que, de forma direta ou indireta, receberam valores oriundos do crime.

A operação foi coordenada pela Delegada de Polícia Carla Dolores Castro de Almeida, titular da Delegacia de Polícia de São Sepé, e contou com a participação de nove policiais civis do Rio Grande do Sul e 61 policiais civis dos estados de São Paulo, Paraná e Alagoas. Também contou com o apoio da Chefia de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul, que viabilizou o trabalho integrado entre as Polícias Civis do Rio Grande do Sul, São Paulo (Dope/SP), Alagoas e Paraná.

Polícia Civil RS