Polícia Civil realiza, juntamente com o IGP, reprodução simulada da morte do menino de 11 anos em Planalto
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Nesta quinta-feira, dia 18 de junho, ocorreu, na cidade de Planalto/RS, a reprodução simulada dos fatos da morte do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, perícia criminal que busca verificar, de forma cronológica, como aconteceram os fatos que culminaram na morte da criança, na madrugada do dia 15 de maio do presente ano.
A reprodução simulada dos fatos foi solicitada pela Polícia Civil, sendo organizada e acompanhada em parceria com o Instituto Geral de Perícias. Desde às 08h da manhã, iniciaram-se os trabalhos de segurança do perímetro tanto da delegacia quanto do local da reprodução, realizados pela CORE da Polícia Civil, até a madrugada do dia seguinte. Na madrugada, os atos foram finalizados com a entrevista coletiva do Diretor do Departamento do Interior, Delegado Joerberth Pinto Nunes e do Diretor do SIPAC do Departamento de Homicídios de Porto Alegre, Delegado Eibert Moreira Neto.
A Polícia civil cercou-se de todos os cuidados para que a luminosidade e o silêncio estivessem de acordo como estaria no dia do fato. Segundo o Diretor do Departamento de Polícia do Interior, Delegado Joerberth Pinto Nunes, durante os trabalhos foi feito um passo-a-passo cronológico do ocorrido buscando contrastar o depoimento da mãe Alexandra com os vários elementos colhidos durante a investigação e procurando fazer novos questionamentos acerca de alguns pontos que ainda geram dúvida no presente inquérito policial.
O Delegado Eibert Moreira Neto informou que foi feita uma entrevista com a investigada Alexandra, com a presença dos peritos do IGP, que relatou a dinâmica dos fatos em detalhes, inclusive da asfixia que teria levado o menino à óbito. Após, todos se dirigiram ao local dos fatos, onde foi feita a reprodução simulada do ocorrido, juntamente com nova narrativa da investigada, com detalhes desde o momento em que Rafael foi para cama, descrevendo cada um dos passos dados naquela fatídica noite.
O outro filho de Alexandra que estava na casa também foi entrevistado e desistiu de participar da perícia criminal.
O Ministério Público Estadual acompanhou todo o trabalho realizado nesta data.
O IGP informou, ainda, que o resultado da reconstituição deverá sair em torno de 30 dias, o que pode variar conforme a complexidade do que for encontrado.
A Polícia Civil deve pedir a prorrogação da prisão preventiva de Alexandra, que está perto de expirar.
Leandro Adão
Aldrey Zago