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Polícia Civil intensifica prevenção e repressão ao tráfico de drogas

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. - Foto: PCRS

Nesta quarta-feira, dia 26 de junho, é promovido mundialmente o Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, que visa conscientizar a população a respeito dos problemas desencadeados pela venda e pelo consumo de entorpecentes. A data foi definida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Resolução nº 42/112, de 7 de dezembro de 1987, criada por recomendação da Conferência Internacional sobre o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas.

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Dentro da Polícia Civil gaúcha, o Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) trabalha principalmente por dois eixos: a prevenção e a repressão ao tráfico de drogas.

Quem explica sobre a atuação do departamento é o Diretor do Denarc, Delegado Carlos Wendt: “Em relação ao aspecto da prevenção, realizamos palestras em empresas e outras instituições, conscientizando a população sobre os malefícios das drogas ilícitas. Já no campo da repressão, o departamento tem realizado um trabalho qualificado de enfrentamento às organizações criminosas, com foco nas suas lideranças, e, principalmente, no patrimônio desses grupos”.

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O Delegado Carlos Wendt também destaca os resultados alcançados pelo Denarc: “Através da utilização de técnicas avançadas, conseguimos dar um grande salto na quantidade de drogas apreendidas, resultando em apreensões recordes nos últimos anos, com destaque para as drogas sintéticas, que só no ano passado, foram apreendidos 55.593 comprimidos de ecstasy. Também destacamos a grande quantidade de crack apreendida no ano passado, somando 438.956 gramas. Entre maconha, cocaína e crack, fechamos o ano com 11.352.126 gramas, número nunca visto até então”, completou o Diretor do Denarc. Como destino final, o Denarc realiza constantes incinerações das drogas apreendidas durante as ações policiais.

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Destaca-se, ainda, que além da importância do trabalho realizado referente à apreensão de drogas, é o trabalho visando à restrição patrimonial desses grupos criminosos, através do seu enfraquecimento financeiro. Com a descapitalização desses grupos criminosos, as forças de segurança também são estruturadas com veículos, aeronaves e imóveis que são revertidos para a Polícia, a fim de serem utilizados no combate ao narcotráfico, após decisão judicial.

Papo de Responsa

Segundo a Delegada Eliana Parahyba Lopes, Diretora do Divisão de Prevenção, Mediação e Justiça Restaurativa da Chefia de Polícia, o programa Papo de Responsa tem alcançado excelentes resultados no Estado, já atingindo um grande público desde o seu início, em 2016: mais de 300 mil adolescentes. Através do Programa, observa-se a aproximação da Polícia Civil com a comunidade escolar, com a promoção da cultura de paz e a inserção do papel do jovem no contexto familiar e social, bem como atua na prevenção de crimes.

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Através do Papo de Responsa, ocorre um diálogo descontraído sobre prevenção às drogas e todas as consequências advindas do tráfico e consumo, propondo-se reflexões a respeito do uso indevido de drogas, como também ressaltando a importância da rede de apoio e a imprescindibilidade do pensamento crítico para pensar (ressignificar) realidades e contextos e, assim, poder fazer as melhores escolhas.

Outros assuntos de interesse do público focado podem ser tratados em razão dos laços de interação que são formados a partir da aproximação social, tais como bullying, violência, o ato infracional e seus desdobramentos.

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A Polícia Civil está atenta e se preocupa com o futuro de nossas crianças e adolescentes e, por essa razão, aderimos ao Programa PAPO DE RESPONSA, advindo originalmente da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Conforme a Delegada Eliana, "almejamos colher os frutos desse trabalho que nossos policiais, multiplicadores do Programa, vêm realizando com tanta dedicação, amor e profissionalismo, e, sem dúvida, com essa continuidade, ao longo dos anos, iremos colher os frutos, consistentes na redução do número de jovens que, infelizmente, são seduzidos e acabam optando pela vida na criminalidade".

Polícia Civil RS