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Polícia Civil gaúcha prende 162 pessoas durante Operação Cronos no combate a homicídios e feminicídios

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Polícia Civil gaúcha prende 162 pessoas durante Operação Cronos no combate a homicídios e feminicídios - Foto: Polícia Civil - Imprensa

Durante a Operação Cronos, realizada de forma integrada e simultânea pelas Polícias Civis de todas as regiões do Brasil, 2.627 prisões e 341 apreensões de adolescentes foram realizadas em todo o território nacional

 

Nesta sexta-feira (24), em ação integrada do Ministério da Segurança Pública com o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, foi deflagrada a Operação Cronos. Mais de 7.800 policiais civis de todo o Brasil participaram das ações, que visam combater os crimes de homicídio e feminicídio.

Durante as ações, 2.627 pessoas foram presas e 341 adolescentes foram apreendidos.

 

Dentre os presos, foram contabilizados:

- 42 presos pela prática de feminicídio

- 404 por homicídio

- 289 presos por crimes relacionados à Lei Maria da Penha

- 640 indivíduos foram autuados em flagrante delito pelos delitos posse/porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas entre outros.

- outras 1.252 pessoas foram presas em decorrência de mandados de prisão expedidos por outros crimes.

 

Ao todo, 2.968 pessoas presas/apreendidas na Operação Cronos das Polícias Civis, com apoio do Ministério da Segurança Pública.

 

No Rio Grande do Sul, a Polícia Civil gaúcha prendeu 162 pessoas e apreendeu 16 adolescentes.

Cinquenta prisões foram pela prática de homicídio, 04 por feminicídio, 22 por crimes relacionados à Lei Maria da Penha e 54 por crimes diversos. Ocorreram também 32 prisões em flagrante por crimes como tráfico e posse/porte irregular de arma de fogo. Também foram apreendidas 39 armas e aproximadamente nove quilos de drogas. O efetivo de policiais civis utilizado durante a operação, no RS, foi 718.

 

A operação Cronos foi definida no mês de julho, após reunião do Ministro da Segurança Pública Raul Jungmann com o presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC), Delegado Emerson Wendt.

Segundo o Ministro Raul Jungmann, a operação integrada é um exemplo de como funcionará o Sistema Único de Segurança Pública, em vigor desde junho, após a sanção da Lei nº 13.675/2018. “O que nos importa é a proteção e a garantia da vida, sobretudo combater o feminicídio, esse crime covarde e inaceitável. Todos são, mas alguns são mais graves e repulsivos, sobretudo contra mulheres”, afirmou Jungmann.

Para o Chefe de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul e Presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, Delegado Emerson Wendt, esse é o trabalho prioritário das polícias civis que têm procurado, nessa parte operacional, mostrar para a sociedade brasileira o quanto é importante a investigação criminal e o quanto ela pode ser efetiva no combate à criminalidade.

O nome da Operação está relacionado com a supressão do "tempo de vida da vítima", reduzido pela mão algoz do autor do homicídio/feminicídio. É a retirada da possibilidade de transcurso natural da vida das pessoas, ceifadas de seu tempo e da sua vida. Ao mesmo tempo, com a prisão do autor do crime, retiramos dele o "tempo" de prática de novos delitos.

Divisão de Comunicação Social/PC/RS

Polícia Civil RS