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Polícia Civil deflagra 4ª fase da Operação Extorsor

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A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, cumpriu nesta manhã (17), oito mandados judiciais, entre mandados de busca e apreensão e de prisão, em nova fase da Operação Extorsor. Quatro pessoas foram presas.

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A Operação Extersor iniciou no ano de 2023, contando até o momento com 25 presos, todos praticantes de extorsão, baseadas em dívidas de agiotagem.

A atual investigação identificou três criminosos que invadiram no início de setembro deste ano um condomínio na cidade de Canoas e na sequência o apartamento de um casal, ora vítima, oportunidade em que ameaçaram botar fogo na casa dos demais familiares, inclusive apontando como um dos alvos a filha mais nova, atualmente grávida, caso não fossem pagos R$2.000 reais, devidos pela filha mais velha.

O grupo criminoso, já no interior do apartamento invadido, realizou chamada de vídeo para o líder, que ao atender exigiu das vítimas o pagamento, uma vez que ele era integrante de uma organização criminosa e que mandaria atear fogo na casa e nos familiares do casal. Identificado pela investigação, o líder possui antecedentes por tráfico de drogas. O casal, pelo pânico, pagou imediatamente o valor exigido.

“A cobrança se deu por valores não comprovadamente devidos. O caso aqui investigado tem como devedora jovem de 23 anos, filha mais velha do casal vítima, que está desde então em local desconhecido da família, não sendo, porém, considerada desaparecida. Após a identificação pela investigação dos integrantes do grupo criminoso, as vítimas reconheceram formalmente os invasores extorsores, tendo sido então oferecido ao poder judiciário representação por suas prisões preventivas, que foram acolhidas”, explica o Delegado Marco Guns.

O Delegado Cristiano Reschke, Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, destaca que a Extorsor é uma operação permanente criada há dois anos que visa combater células criminosas que atormentam a vida das pessoas, tirando a paz, cobrando dívidas inexistentes ou exorbitantes por conta de agiotagem, expulsando moradores de seus lares, escravizando trabalhadores e empresários por meio de pagamentos exigidos sob a ameaça de algum mal contra sua família. Reschke ainda reforça a necessidade de rompimento do silêncio por parte das vítimas e alerta para a existência de inúmeros canais de denúncia para que esses crimes sejam apurados.

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