Operação Campereada é deflagrada no combate a crimes de abigeato na fronteira Oeste
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A Polícia Civil, através da 2ª Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (2ª Decrab) de Alegrete, deflagrou na manhã de hoje (19/11) a Operação Campereada, visando o combate e repressão aos crimes de abigeato ocorridos na fronteira Oeste.
Até o momento, cinco pessoas foram presas, sendo apreendidas sete armas de fogo e carne oriunda de abigeato. A ação contou com a participação da Brigada Militar, da Polícia Penal, da Inspetoria Veterinária e da Vigilância Sanitária, e também contou com o apoio logístico do Exército Brasileiro. Foram cumpridas 15 ordens judiciais nas cidade de Uruguaiana e Soledade.
A operação é oriunda de investigações de furtos abigeatos ocorridos em Uruguaiana há cerca de dois meses. A investigação realizada identificou uma rede logística que opera nos furtos de gado e ovelhas em Uruguaiana e região. A ação de hoje visa desarticular essa rede, que envolve desde os autores do furto propriamente dito, mas também os envolvidos no transporte dos animais furtados, os receptadores e os comerciantes dessa carne sem procedência.
As investigações seguem na esteira da operação Boi Garantido, deflagrada em junho de 2024 e que resultou na prisão de seis pessoas, além da apreensão de diversas armas e material utilizado para o furto abigeato, inclusive um caminhão boiadeiro.
O Delegado Vinícius Seolin destaca que a região apresenta índices consideráveis de redução nesse tipo de crime e que a ação de hoje reforça o compromisso das Forças de Segurança atuantes no município em reprimir os crimes rurais e abigeatos. Ademais, reforça a atuação em conjunto com a Brigada Militar, tanto através da Patrulha Rural do 1º BPAF, comandada pelo Tenente Coronel Hélio, quanto com o 6º BPChoque, comandada pelo Capitão Gruner, bem como o apoio logístico do Exército Brasileiro.
A Diretora da 4ª DPRI/Alegrete, Delegada Daniela Borba, reforça o esforço constante da Polícia Civil na repressão aos crimes rurais, especialmente o abigeato. Ela ainda destaca que a investigação qualificada permite a identificação dos autores, levando a consequente responsabilização penal de seus atos.