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Polícia Civil prende casal que aplicava golpes no litoral gaúcho com a promessa de entrega de casas pré-fabricadas

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casa de papel
Operação Casa de Papel

Na tarde desta segunda-feira, (2), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Imbé, desencadeou a Operação Casa de Papel. O objetivo da operação foi a desarticulação e prisão de um casal suspeito de aplicar diversos golpes no litoral gaúcho com a promessa de entrega de casas pré-fabricadas.

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Anúncio feito pelo casal

Segundo os delegados Rodrigo Nunes e Diego Traesel, as investigações tiveram início a partir de ocorrência na qual a vítima relatou ter contratado a empresa investigada para a construção de dois imóveis, sendo que, após pagar aos criminosos a importância de R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais), deixou de ser atendido por eles.

De acordo com as investigações, o casal anunciava a construção de residências pelas redes sociais, recebiam parte do valor como entrada pelo serviço e este não era realizado. Estima-se que os estelionatários tenham causando prejuízo superior a meio milhão de reais, lesando, em diversas regiões do Estado, mais de 50 pessoas que buscavam realizar o sonho da casa própria.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão, além do sequestro de dois veículos, bloqueio de contas bancárias e apreendido diversos elementos de prova dos crimes praticados. As cautelares pleiteadas objetivaram não só a identificação e rastreio do dinheiro, mas também viabilizar meios para eventual reparação dos danos às vítimas.

Durante a execução das buscas, foram localizados ainda três mil eppendorfs (pinos utilizados para o fracionamento e comercialização de cocaína), balanças de precisão e resquícios de maconha e cocaína, além de um simulacro de arma de fogo.

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Apreensão

Os documentos apreendidos serão oportunamente analisados, entretanto, preliminarmente, há indicativos de que possam haver outras vítimas do golpe que ainda não registraram ocorrência policial. Inclusive, houve a localização de um contrato recém firmado no último dia 30, cuja suposta vítima teria adiantado aos suspeitos o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Polícia Civil RS