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Polícia Civil descobre fábrica clandestina de falsificação de sabão líquido para roupas da marca Omo em Canoas

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A fábrica clandestina faturava aproximadamente R$ 500 mil por mês - Foto: Leandro Reis - Polícia Civil

Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor, do Departamento Estadual de Investigações Criminais, deflagrou a Operação Abluente. Na ação, realizada juntamente com o Ministério Público e as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, foram cumpridos 04 mandados de busca e apreensão nas cidades de Canoas, Campo Bom e Porto Alegre. O objetivo da operação é coibir crimes de estelionato, contra a saúde pública, contra as relações de consumo, contra a propriedade industrial e de marcas, e associação criminosa.

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Polícia Civil, Ministério Público e Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal participaram da operação. - Foto: Leandro Reis - Polícia Civil

Na cautelar cumprida na cidade de Canoas, no bairro Niterói, foi localizada uma fábrica clandestina de produção e falsificação de sabão líquido para roupas da marca OMO. A fábrica produzia até 25 mil litros de sabão líquido por semana, com um faturamento aproximado de R$ 500 mil por mês, de um produto totalmente clandestino, sem qualquer autorização dos Órgãos competentes, além de envasar fraudulentamente em frascos com a marca OMO.

 

No local, foram encontrados aproximadamente 3.200 litros de sabão líquido para embalar e 240 unidades prontas para a venda; além de 10 mil embalagens, diversas caixas com a marca Unilever, etiquetas e rótulos. Um caminhão, uma van e dois veículos restaram apreendidos.

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Foram encontradas no local mais de 10 mil embalagens. - Foto: Leandro Reis - Polícia Civil

 

O produto clandestino era vendido em pelo menos 23 cidades do Estado: Bom Jesus, Constantina, Encantado, Estância Velha, Frederico Westphalen, Giruá, Horizontina, Ibiaçá, Nova Bassano, Palmeira das Missões, Planalto, Sananduva, Santo Augusto, Venâncio Aires, Veranópolis, Ijuí, Santo Ângelo, Cerro Largo, Porto Xavier, São Luiz Gonzaga, Catuípe, Três Passos e Cruz Alta. 

O Delegado Joel Wagner, titular da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor - Deic, ressalta a importância do consumidor sempre verificar o lote de fabricação do produto, que deve ser diferente de cada unidade, a fim de trazer maior confiabilidade à marca e identificação do processo de produção.

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Produto clandestino era vendido em diversas cidades do Estado.

 

Três pessoas foram presas em flagrante pela prática dos delitos, em tese, de estelionato, contra a saúde pública, contra as relações de consumo, contra a propriedade industrial e de marcas, e associação criminosa. Outras seis pessoas, que também estavam na fábrica, foram conduzidas até a Delegacia de Polícia para prestarem esclarecimentos.

 

As investigações prosseguem, sendo que mais informações poderão ser obtidas junto à Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor - Deic, situada na Avenida das Indústrias, 915, em Porto Alegre/RS, sob coordenação do Delegado de Polícia Joel Wagner.

Polícia Civil RS