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Polícia Civil combate grupo criminoso voltado para o tráfico de entorpecentes no Sistema Penitenciário

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Créditos imagem: Miguel Noronha.

Na manhã desta quarta-feira (21/08), a Polícia Civil, por meio da 4ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (4ªDIN/Denarc) deflagrou a segunda fase da Operação Nemeia, em combate a grupo criminoso voltado para o tráfico de entorpecentes no Sistema Penitenciário.

Durante a ação, foram cumpridos 56 (cinquenta e seis) mandados de prisão preventiva, 59 (cinquenta e nove) mandados de busca e apreensão, 59 (cinquenta e nove) bloqueios de contas bancárias e 06 (seis) sequestros de veículos em Porto Alegre, Encantado, Canoas, Eldorado do Sul, Charqueadas, Bento Gonçalves e Novo Hamburgo.

Até o momento, 46 pessoas foram presas. Documentos e celulares foram apreendidos.

Na primeira fase da operação, foi realizada investigação, após informações recebidas de comércio de armas de fogo e tráfico de entorpecentes no bairro Bom Jesus em Porto Alegre. Foram realizadas diligências e monitoramento de residências que estavam sendo utilizadas para armazenar entorpecentes, dinheiro e armas do grupo criminoso que atuava na região.

Em razão dos fatos, foram representados, ao Poder Judiciário, pela expedição de mandados de busca e apreensão, os quais foram deferidos e cumpridos em julho de 2023. Nessa ocasião, foram apreendidos armas de fogo, munições, carregadores, celulares, notebook, balança de precisão, cadernos de anotações, R$ 37.812,00 (trinta e sete mil, oitocentos e doze reais) em cédulas fracionadas, além de cocaína, crack, maconha.

A investigação prosseguiu para identificar e responsabilizar criminalmente os demais membros do grupo, restando a confirmação de que dois investigados controlavam o comércio ilegal de drogas no interior de algumas galerias de determinados presídios do Rio Grande do Sul, como: a Cadeia Pública de Porto Alegre, a Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas e a Penitenciária Estadual de Jacuí.

Ainda, foi constatada que a movimentação bancária da organização criminosa era milionária e contava com uma rede de pessoas voltadas para a posterior lavagem do capital obtido pelo comércio de entorpecentes no interior do Sistema Penitenciário. Somando-se a isso, o fato dos entorpecentes serem traficados em um ambiente de acesso dificultado, permitiu que os investigados cobrassem alto valor pelas drogas, o que gerou, por sua vez, uma movimentação milionária de capital ilícito. Também foi verificada a clara intenção dos investigados de introjetar o capital ilícito na economia, convertendo-o em bens de luxo, empresas e imóveis.

Polícia Civil RS