O Patrono
Plínio Brasil Milano nasceu na cidade do Alegrete em 07.10.1908. casou-se com Lucia Caldas, filha do fundador do jornal Correio do Povo e teve 4 filhos. Em 1932, na Capital formou-se em Direito, com destacada atuação universitária tendo o mesmo brilhantismo na Advocacia e como titular de um cartório Cível.
Mas foi como delegado de polícia que se projetou no cenário policial internacional. Articulador, reorganizou o aparelho policial do Estado; criou a biblioteca da Polícia Civil e a revista "Vida Policial" e montou o primeiro serviço de contra-espionagem do país. Com este serviço desfez uma rede nazista no Rio Grande do Sul, que lhe valeu um convite do FBI (EUA) para participar de um curso de investigação (1943). Também desmantelou uma rede internacional de tráfico humano que atuava no RS, São Paulo, no Uruguai e na Áustria. Foi Milano que organizou a primeira ação de defesa civil no Estado durante a enchente de 1941 em Porto Alegre. Com seus homens, salvou centenas de vidas e evitou saques nas casas alagadas, além de distribuir agasalhos e alimentos.
Plínio Brasil Milano morreu no dia 22.10.1944 em Montevidéu aos 36 anos de idade. No Estado foi decretado luto oficial de três dias. Nome de uma avenida em Porto Alegre, Plínio Brasil Milano é patrono da Policia Civil (lei nº 7829 de 29.11.1983) eternizando a reverencia da instituição a esse incansável policial.